domingo, 26 de dezembro de 2010

desequilíbrio emocional

Meu conto de Natal é uma frase. (Como um conto pode ser uma frase sem ter sido ainda um mini-conto ou mesmo um parágrafo?) Apenas uma cena que achei comovente, porque sou uma separada trouxa maníaco-sonhadora e um pouco covarde.
No caixa do Wal Mart vi uma família grande e muito simples na fila, atrás de mim, com seis garrafas de refrigerante Dolly e um bolo confeitadíssimo, cheio de flores e folhas coloridas emoldurando a frase escrita com letras rococó: "Feliz Natal!". (Acho que era essa, ou talvez "Feliz aniversário!" Não li até fim...) O pai olhava todo orgulhoso para o bolo enquanto tirava um mação de notas trocadas do bolso para pagar a conta. É só isso, só uma cena.

5 comentários:

  1. Sim, você é a única alma decente entre nós. S4 mudaria de fila ao presenciar tal cena (bom, S4 nunca seria vista em um Wal Mart, pra início de conversa).

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  2. separadas com filhos costumam ser vistas em supermercados populares. isso já foi discutido em nossas pautas, s3...

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  3. é... o "gramú" diminui bastante...

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  4. isso lá é verdade. Wal Mart? e essa história de família com refrigerante dolly? haja sensibilidade. esse coração de pedra continua a fazer suas compras bem, bem longe dos populares. aleluia.

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  5. não é sensibilidade não, é desequilíbrio! vc não leu o título? a vida de uma separada pode ser bem divertida, mas tem seu lado selvagem e dramático. ahhhhhhhhhhhhhhh!

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